DESENHAR – José Manuel dos Santos

Desenhar é dar uma mão ao mundo para que ele se meça e se mereça, se corrija e se acrescente. A linha que dessa mão nasce marca-o, aperta-o, solta-o, concentra-o, expande-o, dilata-o, dispersa-o, despista-o, dispara-o, multiplica-o. Às vezes, talvez nas...

Vento, água, montanha – Ana Matos

Vento, água, montanha. Talvez até fogo. Ar, muito ar, espaços que se tornam livres, despojados de representação do que é visível, e é do invisível, do sonho que surge o seu sentido, ou antes múltiplos sentidos. São interpretações desses lugares que habitam a...

Raúl Perez – A sua mão desenha ao sabor do coração

… A sua mão desenha ao sabor do coração, permitindo que tudo o que nele existe de mudo e ignorado se manifeste. Estas obras inquietam-nos pela força da sua verdade e simultaneamente enternecem-nos pela sua extrema simplicidade e pureza.   Raúl Perez Lisboa,...

Bernardo Pinto de Almeida – A disciplina secreta do desenho

Há, no trabalho de Teresa Lobo, pelo menos dois planos de concretização que é necessário distinguir como prévios ao seu próprio processo criativo e, portanto, à génese do desenho no processo da sua obra. Um primeiro, que se compreende desde logo como estruturante de...

Nuno Faria – O mapa do ar

O conjunto de desenhos que Teresa Lobo expõe no Museu de Arte Contemporânea do Funchal devolve uma relação expandida e hiper-sensível com o entorno, com as coisas no mundo. Essa relação é feita de intensidades e de interioridades, por isso, neles, as coisas –...

Raúl Perez – A Arte, como a Poesia, é um prolongamento do Sonho

A Arte, como a Poesia, é um prolongamento do Sonho; um sonho que se tem, acordado, naquele estranho estado de passividade activa, propício à manifestação do Espírito. No caso da minha querida Teresa, esta actividade passiva atinge o frenesim. A cada novo trabalho que...